A evolução da tecnologia no agronegócio tem contribuído para elevar as perspectivas do setor, que já é considerado um dos mais promissores no Brasil. As inovações têm contribuído para otimização tanto dos processos de gestão quanto dos operacionais.
Ainda em 2018, um estudo da Embrapa indicou que, em um panorama de menos de 40 anos, o país avançou da posição de importador para a de exportador e provedor interno no abastecimento de alimentos, sendo considerado o primeiro “gigante tropical” deste setor.
Mas, como avanços e melhorias não significam perfeição, continuam a existir desafios para os empreendimentos rurais. Uma gestão financeira robusta e uma organização tributária eficiente no agronegócio são dois dos gargalos mais urgentes de atenção, inclusive em decorrência da complexidade e das mudanças constantes de tributação no país.
Nesse artigo vamos falar mais sobre o assunto e trazer algumas soluções para lidar com esse desafio! confira!
O setor agrícola, atualmente, é considerado o principal vetor do crescimento econômico no país. Só em 2020, o agronegócio correspondeu a 27% do PIB brasileiro, com R$ 1,98 trilhão gerados. Em 2021, essa porcentagem ainda cresceu 8,36%. Nem mesmo a pandemia freou a produção.
Além disso, os empreendimentos rurais apresentam um alto índice de empregabilidade e são responsáveis por quase 50% das exportações do Brasil. O cenário favorável poderia ser ainda melhor com a otimização dos processos financeiros e contábeis.
Apesar da adesão à tecnologia no agronegócio, as inovações voltadas para gestão financeira ainda não são amplamente utilizadas no setor, o que contribuiria para imprimir agilidade e precisão aos processos, reduzir erros e multas, dentre outros benefícios.
O cenário desenhado, portanto, pode se tornar ainda mais favorável, tanto para os empreendedores do agro quanto para o país. Se interessou em conhecer soluções para o gargalo das finanças e dos tributos no agronegócio? Então, siga com a leitura.
A tecnologia trouxe benefícios e também mudanças significativas para o agro. Uma delas é que hoje o tamanho do negócio, área plantada, não é sinônimo de aumento de produção.
Existem soluções agrotechs que permitem a utilização saudável do mesmo terreno durante todo o ano, a partir de projeções sazonais e dados sobre os processos favoráveis à cultura. Outra mudança na área é a possibilidade de monitorar os cultivos de forma 100% remota, por computador ou smartphone.
Em síntese, dentre os principais benefícios do uso da tecnologia no agronegócio agrícola, podemos apontar:
O alcance pleno desses resultados, no entanto, demandam a extensão da aplicação das inovações tecnológicas nos processos financeiros do empreendimento rural.
A gestão financeira no agronegócio deve ser colocada como prioridade, posto que sua performance impacta diretamente no desempenho de toda cadeia produtiva.
O setor financeiro é estratégico, pois controla os gastos, investimentos, pagamento de funcionários e fornecedores, entre outros aspectos que, se mal administrados, podem incorrer em prejuízo para o negócio.
Nesse contexto, os aspectos tributários do país também impõem um dos principais desafios.
A reforma tributária no Brasil segue em tramitação no Senado, levantando muitos debates entre defensores e opositores do texto. O setor do agronegócio será um dos mais afetados se a PEC 110, por exemplo, que trata da pauta, for aprovada nos moldes como foi elaborada.
Entre outras questões, a reforma deve trazer alíquota de 25% no novo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e extinguirá diversos benefícios tributários concedidos, em especial, ao agronegócio. Neste cenário, alguns impactos da PEC sobre o agronegócio seriam:
Enquanto isso, uma parcela de empresas do setor agro sequer utilizam adequadamente os benefícios aos quais têm direito, em decorrência da falta de eficiência na gestão financeira. Um bom gerenciamento das finanças no agro, como em qualquer setor, envolve acompanhar as movimentações legais e buscar, sempre, além de respeitá-las, escolher o melhor caminho para redução dos encargos fiscais.
Fora isso, quanto maior o preparo do empreendimento para lidar com possíveis mudanças, melhor ele poderá resistir aos possíveis impactos prejudiciais.
Sabe-se que o Brasil tem uma das maiores cargas tributárias do mundo. Segundo uma pesquisa do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), 35,21% do faturamento de diversos negócios tem o fisco como destino.
Fato é que muitas empresas pagam mais impostos do que deveriam, quando desconsideram o planejamento tributário como elemento estratégico. A quantidade e complexidade das normas e respectivas aplicações não recebe a devida atenção, levando a um gerenciamento genérico e superficial desse aspecto.
Além da dificuldade, o tempo que essa atividade toma é outro aspecto que acaba resultando no descuido que extrai uma parcela relevante dos ganhos do negócio com obrigações fiscais.
O planejamento tributário munido do apoio de especialistas e aliado a ferramentas tecnológicas, traz precisão e agilidade aos processos envolvidos na gestão contábil e tem se apresentado como uma solução interessante nesse contexto.
A concentração das atividades financeiras do agronegócio em processos e instituições tradicionais é incompatível com o avanço que o setor tem apresentado a partir de inovações em termos de produção.
A tecnologia no agronegócio precisa abranger, também, a gestão financeira em todos os seus aspectos, buscando a redução de procedimentos manuais (humanos) e implementando ferramentas para automação e integração de processos.
Para isso, é preciso que o setor agrícola direcione sua visão também para soluções oferecidas por fintechs, idealizadas para realocar de maneira eficiente e produtiva os recursos humanos e tecnológicos.
A seguir apresentamos algumas dessas alternativas.
A integração de sistemas é hoje uma realidade para qualquer negócio, mas a verdade é que a contabilidade e o fiscal ainda ficam dissociados das operações bancárias, exigindo muito esforço de conciliações e grandes riscos de fraudes e desvios.
Soluções como a do ROIT BANK promovem uma unificação desses processos complexos, centralizando a operação de compras, pagamento, auditoria, contabilidade e fiscal, integrado ao software de gestão e ao banco.
Ferramentas com funcionamento pautado na hiperautomação, como as da ROIT conferem maior agilidade a todos os processos, reduzindo tarefas operacionais e repetitivas relacionadas às finanças.
Além disso, elas evitam o atraso de pagamentos; reduzem a ocorrência de erros em notas fiscais e outros documentos financeiros e mantêm a atualização precisa e constante de dados, contribuindo para melhores tomadas de decisão, dentre outros benefícios.
Problemas de complexa resolução, como uma alta e desafiadora carga tributária, envolvem várias etapas e procedimentos, partindo de um diagnóstico minucioso até o cumprimento assíduo de processos padronizados.
As melhores alternativas para esse caso são soluções especializadas e completas, como o ROIT Consulting, que dosa componentes tecnológicos e humanos na elaboração de uma solução personalizada, eficiente e perene para o planejamento tributário do empreendimento.
Compreendemos neste artigo que o amplo uso da tecnologia no agronegócio foi essencial para a consolidação do setor no Brasil. Contudo, essa modernização ainda está em falta no que tange à gestão financeira.
Esse aspecto permanece como um gargalo e convive com o alerta de uma iminente reforma tributária, que tornaria a administração das finanças ainda mais desafiadora.
O contexto pede medidas visando um maior controle fiscal e contábil nas empresas agro, considerando as implicações disso na saúde financeira do negócio. Neste cenário, inovações tecnológicas, particularmente de fintechs, protagonizam as soluções para otimizar a gestão financeira.
É importante que a desconfiança e a desinformação não sejam um obstáculo entre o empreendedor rural e a resolução dos seus desafios financeiros e fiscais. Então, ampliar o conhecimento sobre esses recursos e eliminar dúvidas é o caminho.
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