Ter uma gestão financeira empresarial eficiente transforma qualquer negócio. E a chegada da inteligência artificial no mundo corporativo facilita essa atividade. Quando se fala neste tema, muitas pessoas imaginam cenas semelhantes a filmes de ficção científica, nos quais as máquinas assumem papéis importantes e até assumem o lugar do ser humano.
As pessoas que pensam assim não estão erradas. Para além da ficção, é verdade que a inteligência artificial pode assumir o lugar do ser humano… Sim, no caso de atividades manuais, repetitivas, minuciosas, dentre outras que podem ser programadas.
Em contrapartida, quando pensamos em posições estratégicas, o uso da inteligência artificial está longe de ser uma ameaça aos empregos. Ao contrário, a implementação de IA em atividades passíveis de automação permite a aplicação da inteligência humana em tarefas mais complexas, beneficiando a evolução das empresas, sobretudo na gestão financeira.
Neste artigo, reunimos informações sobre as transformações, recursos e benefícios das novas tecnologias para uma gestão financeira empresarial eficiente. E, destacamos também, o fator humano articulado à tecnologia para o sucesso das inovações. Acompanhe!
A transformação digital tem gerado impacto para todas as áreas de uma empresa, o que inclui a gestão financeira empresarial. As novas tecnologias, em especial as práticas digitais inteligentes, facilitam os processos do dia a dia.
Assim, a inteligência artificial tornou-se um carro-chefe no setor financeiro, com várias soluções disponíveis. Segundo um estudo organizado pela multinacional PwC, o atual cenário representa o fim da primeira onda de transformação tecnológica. Ou seja, até o momento, estas mudanças substituíram tarefas simples, com automação nos sistemas e análise de dados.
De agora em diante, com as máquinas cada vez mais inteligentes, tarefas mais elaboradas poderão ser realizadas.
Como é comum nos momentos de mudanças, muitas pessoas sentem certo receio em se adaptar ao novo. Do mesmo modo que profissionais temem ser substituídos pelas máquinas, empresas resistem em destinar certas atividades aos recursos tecnológicos, ou mesmo não sentem confiança em aderir soluções digitais avançadas.
A maturidade digital nas organizações diz respeito a isso: qual a atitude da empresa diante dos avanços tecnológicos? Quando uma pessoa ou instituição compreende o funcionamento das tecnologias, seus benefícios, dentre os quais se destacam maior precisão, agilidade e segurança, elas tendem a implementar inovações com maior facilidade.
Outros elementos também medem a maturidade corporativa com relação aos avanços tecnológicos, como a visão de investimento financeiro e retorno sobre o investimento em longo prazo. Neste contexto, a adesão à inteligência artificial certifica que a maturidade digital da organização está avançada.
Uma pesquisa da Deloitte entrevistou 1.100 executivos de empresas norte-americanas para entender como os diferentes segmentos estão aderindo à inteligência artificial. Em um panorama geral, eles a utilizam incorporando-a nos planos estratégicos, oportunidades de receita e envolvimento com o cliente.
Mas o estudo também inclui um relatório especialmente dedicado à indústria financeira, que contou com 206 entrevistados do setor. Foi unânime no grupo a necessidade do uso da IA de alguma maneira em suas atividades.
A pesquisa considera os respondentes desse grupo como pioneiros na adoção de tecnologias IA. Segundo a classificação do estudo, este é o nível mais alto de maturidade digital alcançado pelas empresas, considerando a quantidade de implementações de IA e o retorno financeiro obtido com elas.
Continuando com a pesquisa da Deloitte, diante da crescente adesão das organizações à automação digital para a gestão financeira empresarial, a investigação dividiu as empresas por níveis de maturidade digital:
Você sabe em qual estágio a relação da sua empresa com as novas tecnologias digitais se encontra? Vale a reflexão e um plano de ação para começar a corrida pelo pioneirismo na implementação de IA nas finanças!
No mundo digital, não faltam exemplos sobre como a inteligência artificial pode otimizar a gestão financeira empresarial, favorecendo o alcance de bons resultados em várias metas definidas pelas organizações.
Para ilustrar, separamos 6 formas de impacto da IA na gestão financeira. Veja abaixo.
Automatizar os processos de entrega é uma forma eficiente de as empresas gerirem os seus processos logísticos. Ela está presente em diversas atividades, como o planejamento das rotas e integração com outros setores.
A inteligência artificial também contribui positivamente na análise de dados e relatórios. Além da centralização e integração de informações, a análise automatizada é capaz de conferir maior precisão às interpretações numéricas.
Muitos recursos também oferecem a função de gerar gráficos e outros relatórios visuais que facilitam a enxergar os dados de interesse e sua respectiva interpretação.Em certos casos, tecnologias baseadas em IA ainda podem oferecer sugestões de análises e ações estratégicas diante dos dados recolhidos.
Os humanos ficam com a parte mais difícil: a decisão, mas de uma maneira muito mais fácil e segura do que se confiassem apenas ao ser humano o tratamento inicial dos dados.
Na área tributária, a IA também está presente. Com a grande capacidade de armazenar dados e analisar relatórios, é possível integrar a jornada fiscal e tributária junto aos processos da empresa. As soluções fiscais digitals também oferecem outras funcionalidades, como:
Se tem uma coisa com a qual basicamente qualquer ser humano entra em choque é a burocracia. Ela, geralmente, envolve riqueza de detalhes, um sem número de informações que precisam ser devidamente interpretadas e uma série de procedimentos que para o nosso cérebro não fazem o menor sentido.
Justamente por isso, a burocracia é uma das principais geradoras de irritação para quem precisa lidar com ela. Mas quando é a inteligência artificial que fica responsável pelas tarefas burocráticas, ela não questiona o sentido desses processos.
Além disso, a IA trata com facilidade e velocidade um volume de informações que para a inteligência humana é desgastante ou até impossível. O resultado, então, é o ganho de agilidade e correção nas tarefas burocráticas e até nas análises.
O armazenamento na nuvem confere mais segurança e praticidade aos processos. Segundo dados da DMG Consulting, colhidos em 2020 e 2021, os serviços em nuvem reduzem em 27% os custos em operações de call center, por exemplo.
Além desse benefício, a mesma pesquisa indicou redução de 35% no tempo de inatividade, e impacto positivo na redução de abandono de clientes.
Integrar os sistemas de dados facilita as operações de diversos segmentos nas empresas. E isso agiliza os processos, resultando em soluções rápidas para as demandas. Entre as soluções digitais mais usadas estão os sistemas ERP e o de pagamento integrado. Veja a seguir mais detalhes sobre eles.
O ERP (Enterprise Resource Planning), é um sistema de gestão “integrada” que promete fornecer uma visão ampla de organização da empresa. Por meio de módulos, ele integra todos os setores, mas em geral com muita burocracia e exigência extrema de dedicação humana.
Isso ocorre porque a maior parte dos ERPs são antigos e não tiveram a oportunidade tecnológica disponível hoje, de infraestrutura, escalabilidade e eficiência.
A solução para as empresas é a construção contínua de verdadeiras “colchas de retalho”, com vários produtos integrados aos seus ERPs, poucos se preocupam e atendem verdadeiramente o processo de ponta a ponta, com o pressuposto da hiperautomação: utilização mínima do ser humano.
Unir a inteligência artificial e humana faz toda a diferença para que a gestão financeira de uma empresa seja eficiente. A IA lida com tarefas que demandam atenção numérica, fórmulas, atividades repetitivas e previsíveis, mas que exigem minúcia no ato.
Enquanto isso, a mente humana se ocupa da interpretação de análises de alto nível e dos dados produzidos para tomada de decisão estratégica, considerando projeções de cenários e elementos sensíveis de cada contexto.
Dessa maneira, a combinação entre inteligência artificial e humana potencializa ambos os recursos da empresa, favorecendo o surgimento de soluções inovadoras, criativas e, o mais importante, rentáveis.
Quando as organizações alcançam um bom nível de maturidade no uso de tecnologias pautadas pela inteligência artificial, elas se beneficiam em vários sentidos. Os mitos que giram em torno das inovações digitais caem por terra e são substituídos pela compreensão dos benefícios em adquiri-las.
Principalmente em atividades que exigem a lida com números e processos periódicos, burocráticos e detalhados, como a gestão financeira empresarial, se beneficiam da implementação de soluções tecnológicas especializadas.
Hoje em dia, já temos fintechs que ultrapassam a oferta dos bancos digitais, elevando a régua dos serviços financeiros virtuais da automação para a hiperautomação. Esse é o caso (e caso de sucesso) da ROIT.
Quer saber mais sobre a hiperautomação e como ela transforma a gestão financeira empresarial na prática? Vamos te indicar dois vídeos sobre o tema para você começar: Hiperautomação no Contas a Pagar e Hiperautomação de Entradas.
Com uma abordagem clara e objetiva, esses vídeos vão te introduzir ao universo da hiperautomação na gestão financeira empresarial e mudar o seu conceito sobre transformação digital. Aproveite!
A ROIT é um ecossistema completo para empresas que buscam dominar a Reforma Tributária, oferecendo uma combinação de tecnologia inovadora, consultoria estratégica e programas de educação. Reconhecida por sua atuação no Senado e na Câmara, e por ter acertado duas vezes a alíquota de referência do IVA, a ROIT é a escolha certa para quem precisa transformar desafios tributários em oportunidades de crescimento.
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