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Uma Nova Era com a Reforma Tributária: Estratégias para sair na frente, adaptar a gestão de fornecedores, maximizar créditos e aproveitar muitas oportunidades!

Lucas Ribeiro

Não quero explorar aqui o básico sobre a Reforma Tributária, porque imagino que você já tenha assistido dezenas de vídeos e palestras sobre IVA, regras de transição, cronograma, princípios e tantos outros temas trazidos pela Emenda Constitucional 132/2023. O que eu pretendo é gerar reflexões valiosas, mostrar a você diversas oportunidades que estão nas entrelinhas, estão fora do texto. Veja abaixo um caso real dos nossos entregáveis com estudos detalhados de impactos e estratégias a partir da Reforma Tributária:

Pense nisso como uma corrida, onde os mais preparados largam na frente, encontram atalhos, criam vantagens competitivas e privilégios que a maioria terá acesso tarde demais. A implementação do IVA não é apenas uma mudança fiscal; é uma oportunidade de repensar estratégias, de inovar na forma de gerir tributos, preços, estoques, fornecedores, contratos, margens, caixa e, consequentemente, de melhorar a competitividade no mercado.


Assim, enquanto muitos veem a Reforma Tributária como uma simples substituição de tributos e regras que “só começam a valer a partir de 2026”, os visionários enxergam uma chance de ouro para reinventar, otimizar e lucrar. A chave para desbloquear essas oportunidades está em se preparar e começar agora. Mas isso é possível? Sim, acredite! Há muitas empresas que já passaram pelas descobertas, cálculos de impactos, planejamento e estão executando o “PLANO REFORMA” em 2024. Assim, quando as mudanças se concretizarem, essas empresas bem preparadas não só sobreviverão; elas irão prosperar muito mais do que as outras.


Alíquotas de IVA, Impactos na Precificação e no Capital de Giro

É verdade que a definição das alíquotas do IVA é um dos pilares para a efetividade da Reforma Tributária, impactando diretamente a carga tributária das empresas e, consequentemente, os preços de compra e de venda. As Leis Complementares ainda estão em discussão, mas já é possível medirmos os impactos e traçarmos estratégias considerando uma alíquota provável entre 25% e 33% (eu acredito em 29%, a propósito). A variação das alíquotas entre diferentes setores também já é conhecida e permite diversas estratégias que exigem mudanças de modelos de negócios, que levam tempo e podem ser muito bem-sucedidas se iniciadas agora. Vamos analisar juntos um exemplo:


Certamente sua empresa adquire softwares e sabe que a carga tributária deles atualmente está entre 5,65% e 8,65%. Ainda que o discurso bonito da Reforma Tributária seja de neutralidade, não cumulatividade e a tributação seja sobre “valor agregado”, nós sabemos que para desenvolver e fornecer softwares o principal insumo são PESSOAS, que não geram créditos de IVA. Logo, a troca tributária gerará um grande impacto no custo e no caixa:

Aqui entram alguns questionamentos importantes:

  1. Você conhece exatamente a carga tributária atual de cada produto e serviço adquirido por fornecedor?
  2. Seus fornecedores têm benefícios fiscais que permitem ocultar o verdadeiro preço líquido? Ou é justamente o caso da sua empresa  em relação aos seus clientes?
  3. Na renegociação de preços e de contrato, o fornecedor vai conseguir aumentar o preço em 16% (considerando o nosso exemplo)? Se for para outra empresa tributando como meio de cadeia, provavelmente sim, em razão dos créditos de IVA. Mas caso seja fim de cadeia (pessoa física, MEI ou Simples Nacional), o aumento será sentido fortemente e poderá impactar o volume de vendas, não acha?
  4. Ainda que a sua empresa consiga se creditar integralmente ao adquirir e, eventualmente, o custo efetivo líquido possa ser até inferior ao atual, sua empresa terá caixa para suportar esses aumentos?
  5. Como cliente, você obterá integralmente o crédito de IVA?


Não cabem no exemplo acima, mas são importantes para outros tipos de produtos e serviços, perguntas como: quais serão os impactos se houver incidência do Imposto Seletivo em matérias-primas? O IPI terá alíquota zero ou manterá as alíquotas atuais em razão da Zona Franca de Manaus?


Por consequência, já podemos considerar algumas ações importantes a serem feitas:


  1. Avaliação Detalhada da Carga Tributária: solicitar aos fornecedores o seu regime tributário atualizado e a composição de tributos totais, por produto e serviço, indicando os preços líquidos. Tanto sistemicamente  quanto em contrato. Afinal, muitos fornecedores vão tentar adicionar o IVA ao preço total atual, sem considerar os tributos já incidentes. Enquanto outros, não fazem a menor ideia dos seus custos líquidos efetivos, porque não conseguem identificar sua tributação em cadeia, além de se beneficiarem com sonegações fiscais em parte dela, o que levará a uma exigência cada vez maior por regularidade fiscal.
  2. Transparência Fiscal e Renegociação com Fornecedores: abordar a questão da transparência fiscal com fornecedores para entender completamente o impacto dos benefícios fiscais nos preços. Se a empresa se beneficia desses incentivos em relação aos seus clientes, deve avaliar o impacto da Reforma nesses benefícios e considerar a renegociação de contratos para refletir a nova estrutura de custos de forma transparente. Também é fundamental definir nos contratos de venda o repasse do aumento tributário decorrente da Reforma Tributária, a partir do cálculo de preços líquidos de tributos acrescidos de IVA.
  3. Governança e Gestão Tributária: exigir dos seus fornecedores não apenas a documentação fiscal e de regularidade, mas até mesmo a correta escrituração fiscal e contábil, visando garantir a menor ônus na gestão de créditos e débitos de IVA.
  4. Planejamento Financeiro e Fluxo de Caixa: desenvolver um planejamento financeiro robusto que considere os potenciais aumentos de custos e a necessidade de capital de giro para suportar esses aumentos no curto a médio prazo. Avaliar linhas de crédito, financiamentos ou outras formas de liquidez para assegurar a continuidade das operações durante a transição para o novo regime tributário. São essenciais as estratégias para redução do ciclo de conversão de caixa, com estoques mais ajustados, mais prazo para pagar fornecedores e menor prazo para receber de clientes.
  5. Antecipar ou Postergar Compras: quais mercadorias e serviços devo adquirir antes da Reforma Tributária, para garantir um custo de aquisição mais favorável?


A preparação para a Reforma Tributária exige um planejamento estratégico, financeiro e operacional detalhado. As empresas que começarem a se preparar desde já estarão em uma posição melhor para navegar pelas mudanças com sucesso, minimizando os impactos negativos e explorando novas oportunidades que a Reforma pode oferecer.


Voltando ao tema das alíquotas, não posso deixar de comentar sobre o cálculo de IVA por fora, que você viu no exemplo e talvez tenha ficado em dúvida. Essa mudança é uma grande evolução (e correção) para o sistema tributário brasileiro. Veja as diferenças absurdas entre as alíquotas por Fora e quanto elas seriam se fossem por Dentro:

Talvez você não saiba, mas é possível que tenhamos até 16.707 alíquotas diferentes. Sim, é isso mesmo. Uma vez que a alíquota de IVA será a somatória da alíquota de CBS e do IBS e o IBS também parte de uma somatória, da alíquota definida em cada um dos 5.569 municípios com a alíquota definida em cada uma das 27 unidades federativas. Assim a quantidade de municípios se multiplica pelas três faixas de alíquotas: uma cheia (alíquota padrão), outra reduzida em 70% e outra reduzida em 30%.


Logo, não há dúvida de que a Reforma Tributária provocará um impacto substancial nos preços e no capital de giro das empresas. Aquelas que conseguirem gerenciar eficientemente seus créditos de IVA terão uma grande vantagem competitiva, possibilitando a oferta de preços mais atraentes sem comprometer suas margens de lucro. Além disso, a capacidade de recuperar créditos tributários de forma mais eficaz poderá melhorar significativamente o fluxo de caixa e o capital de giro, essenciais para qualquer operação.


Gestão de Fornecedores sob a Nova Tributação

A Reforma Tributária e a implementação do IVA demandam uma nova abordagem na gestão de fornecedores, com a eficiência tributária emergindo como um critério crucial na seleção dessas parcerias. É importante lembrar que fornecedores enquadrados no Simples Nacional, MEIs e Pessoas Físicas não permitirão o aproveitamento de créditos de IVA, diferentemente dos fornecedores optantes pelo Lucro Presumido ou Lucro Real. Neste contexto, torna-se essencial analisar a estrutura tributária, os benefícios fiscais e, sobretudo, o modelo de gestão dos fornecedores.


A falta de maturidade em gestão e governança por parte de alguns fornecedores pode acarretar riscos significativos para sua empresa, desde impactos no fluxo de caixa e custos financeiros até a perda de créditos tributários, podendo, inclusive, comprometer a sobrevivência desses fornecedores diante das transformações provocadas pela Reforma Tributária, além de colocar em risco a cadeia de fornecimento.


Esta situação é particularmente crítica para empresas que optarem por uma postura passiva, adiando a adaptação à Reforma Tributária. A estratégia de "deixa a vida me levar" é insustentável nesse novo cenário, e empresas que não se anteciparem às mudanças correm um risco elevado de encerrar suas atividades. A preparação proativa é, portanto, indispensável, exigindo adaptações operacionais, tecnológicas e estratégicas, não apenas para enfrentar os desafios imediatos, mas também para garantir a sustentabilidade e o crescimento no longo prazo.


Saiba o que Exigir dos seus Fornecedores desde já

Estamos acompanhando na ROIT diversas grandes empresas e consultorias renomadas, que utilizam a nossa Calculadora da Reforma Tributária, para traçarem as melhores rotas de 2024 até 2033. E o que mais temos observado é um novo conjunto de exigências aplicáveis aos seus fornecedores:


  1. Conformidade Fiscal: garantir que todos os fornecedores estejam em dia com suas obrigações fiscais, emitindo e contabilizando corretamente suas notas fiscais de vendas e escriturando a totalidade das suas notas fiscais de aquisições. Grandes empresas estão exigindo que seus fornecedores mais estratégicos concedam procurações eletrônicas no ECAC ou enviem obrigações acessórias para análises e cruzamentos automatizados, que gerem ranking de eficiência e compliance tributário. O que pode ser gerado com a solução Tax Deep Discovery da ROIT.
  2. Transparência na Estrutura de Preços: exigir detalhamento dos componentes de preço, incluindo a separação entre custos, despesas e a incidência de tributos, para entender o impacto do IVA e a necessidade de ajustes na estrutura do fornecedor. Muitas empresas têm buscado a Calculadora da Reforma Tributária da ROIT para aplicar nos seus fornecedores, para que eles possam se preparar e se mantenham sustentáveis ao longo do tempo.
  3. Governança e Capacidade de Gestão das Entradas: garantir e incentivar que os fornecedores possuam sistemas robustos para contabilização e escrituração fiscal regular e otimizada, compatíveis com as novas exigências do IVA. Soluções como a Esteira de Invoice-To-Pay da ROIT permitem que isso seja uma realidade desde já.
  4. Capacidade Financeira: avaliar a saúde financeira dos fornecedores para garantir que eles possam suportar os impactos da transição para o IVA sem comprometer o fornecimento e a margem. Uma das possibilidades é a antecipação de recebíveis risco sacado, com um Portal do Fornecedor.
  5. Compromisso com a Melhoria Contínua: buscar fornecedores que demonstram um compromisso com a melhoria contínua, incluindo investimentos em tecnologia e processos que possam otimizar a gestão do IVA.
  6. Estratégias de Preços Flexíveis: discutir e negociar estratégias de preços que considerem os impactos do IVA, buscando condições que minimizem os efeitos sobre os custos e o fluxo de caixa da sua empresa.


Desafios e Oportunidades da Reforma Tributária

A Reforma Tributária e a implementação do IVA apresentam um conjunto diversificado de desafios e oportunidades para as empresas. Entre os desafios, destacam-se a necessidade de adaptação dos sistemas contábeis e fiscais, a reestruturação dos processos internos para garantir a conformidade com as novas normas e a gestão eficaz dos créditos do IVA para evitar impactos negativos no fluxo de caixa. Estes desafios exigem um investimento significativo em tecnologia e formação, assim como uma atenção constante às atualizações legislativas e regulamentações. Por outro lado, a Reforma oferece a oportunidade de simplificar os processos tributários, reduzir as obrigações acessórias e diminuir a carga tributária sobre as operações, contribuindo para um ambiente de negócios mais competitivo e eficiente.


Além disso, é importante ter atenção para que exista colaboração entre diferentes setores dentro da sua organização, afinal, a Reforma Tributária está muito além da área de TAX, ela envolve o setor comercial com novas políticas de venda, canais (reduzir distribuidores e revendedores agora sem o IPI? Uma bela oportunidade para muitas indústrias) e pricing, envolve o jurídico com revisões societárias e alterações de contratos, envolve a área de supply com mudança na gestão de fornecedores e renegociações. Gerar insights importantes e fomentar um ambiente de negócios mais coeso e informado sobre questões tributárias é o novo momento do Brasil  para mais de 6 milhões de empresas.


A preparação para o futuro no contexto da Reforma Tributária significa também explorar oportunidades de inovação em produtos, serviços e processos, buscando sempre a eficiência operacional e fiscal. As empresas que adotarem uma abordagem proativa, investirem em tecnologia e valorizarem o conhecimento certamente estarão melhor posicionadas para os desafios e as oportunidades.


Quer conhecer os impactos da Reforma Tributária para a sua empresa?

Agende uma demonstração da Calculadora da Reforma Tributária com um dos nossos especialistas. Saia na frente e garanta o sucesso da sua empresa e da sua carreira!

Inovação em Governança
Por Lucas Ribeiro 09 abr., 2024
ESG (Environmental, Social, and Governance) representa um conjunto de critérios utilizados para avaliar as práticas sustentáveis e éticas de uma empresa, refletindo seu impacto ambiental (E), responsabilidade social (S) e qualidade de governança (G). Felizmente, muitas empresas têm feito progressos significativos nos aspectos ambientais e sociais, concentrando esforços em reduzir suas pegadas ecológicas e promover práticas melhores de trabalho. Mas é um fato também que o componente de governança frequentemente recebe menos atenção. Talvez seja pela crença de que os grandes ERPs resolvem tudo quando o tema é gestão e qualidade do Back Office . Não vamos tirar o mérito dos softwares de gestão, pelo contrário, eles são fundamentais. Mas são operados por pessoas, que podem errar, intencionalmente ou não, por serem guiados por processos muitas vezes não eficientes, presos ao passado. Logo, para realmente fortalecer o pilar de Governança, o que as empresas devem buscar é assegurar que seus processos financeiros, fiscais e contábeis sejam conduzidos com a menor dependência possível de intervenção humana para garantir a efetividade de todos os pressupostos de ESG. Nesse contexto, a Inteligência Artificial surge como a principal força transformadora do back office , a partir do momento em que os processos podem ser completamente repensados, baseados em aprendizado histórico e aprendizado contínuo, reduzindo significativamente a necessidade de atuação humana desde a origem até a conclusão de todas as etapas envolvidas. Uma outra mudança fundamental pode ser viabilizada com o uso da IA: os lançamentos financeiros, contábeis e fiscais serem iniciados e guiados exclusivamente com um documento (nota fiscal, contrato, boleto, etc.) sem contato humano (touchless document) , algo distante da realidade para muitas empresas que ainda recebem notas fiscais por e-mail (ou fisicamente!) e dependem de um usuário para iniciar e concluir os lançamentos no ERP. Mas sem isso não é possível cumprir a meta de governança em ESG. Essas questões foram superadas pela Equatorial Energia, por exemplo, que sempre investe em inovação e nas melhores práticas ESG. Uma das soluções de IA utilizada é a de I nvoice-To-Pay, da ROIT, com o processo completo de recebimento de notas fiscais de serviços diretamente no Portal do Fornecedor, com processamento completo em menos de 6 minutos, em média, considerando validação de pedido de compra, folha de medição, análise fiscal com IA, contas a pagar e lançamento completo no SAP. Além da redução expressiva de tempo e do aumento de eficiência, a Companhia garante a transparência máxima com fornecedores e o compliance fiscal, itens essenciais no conjunto das melhores práticas de ESG. Libertar as pessoas dos processos de Back Office também aciona o componente Social de ESG, ao permitir que as pessoas se dediquem às atividades mais nobres da Companhia e melhor remuneradas, a partir do consumo de dados em tempo real com Analytics poderosos. Isso é ESG. É permitir que as pessoas cresçam com mais velocidade e se desenvolvam, ao mesmo tempo que são reduzidas as ineficiências de Back Office , que prejudicam o componente de Governança, que turvam a gestão sobre dados passados e obsoletos (fechamento contábil depois do dia 5? Convenhamos, é informação vencida, já foi e não há muito a ser feito). A Governança tributária também é um componente ESG e exige muito mais do que atenção e boas equipes com muito conhecimento; exige cruzamento poderoso de grandes volumes de dados com bases amplas de conhecimento. O SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) é a fonte confiável e oficial dos dados tributários e a primeira a ser analisada e questionada pelo Fisco. O que viabiliza, por outro lado, o uso desses dados estruturados para serem comparados com os de outras empresas, de forma anonimizada (algo que a própria Receita Federal faz). Um bom exemplo de aplicação da IA nesse processo de governança tributária é a solução Tax Deep Discovery, da ROIT, capaz de analisar enormes volumes de dados tributários e financeiros, identificando padrões, inconsistências e oportunidades de otimização fiscal, a partir do cruzamento com mais de 2,1 bilhões de cenários já mapeados. Esse nível de análise e automação não apenas aprimora a conformidade e reduz riscos, mas também fortalece a confiança dos stakeholders, ao garantir que as práticas tributárias da empresa estão alinhadas com os mais altos padrões de integridade e transparência. Além disso, a IA consegue identificar riscos potenciais que poderiam passar despercebidos pelo olhar humano, oferecendo insights valiosos para uma tomada de decisão mais robusta. Isso significa que, ao invés de simplesmente reagir a problemas de compliance quando eles surgem, a Companhia pode se antecipar, evitando complicações antes mesmo que elas ocorram. A IA está se tornando indispensável para empresas que querem manter suas operações eficientes e alinhadas com os valores de sustentabilidade e responsabilidade social que definem os critérios ESG. A chamada “Agenda Verde” em matéria tributária foi contemplada, inclusive, pela Reforma Tributária, na Emenda Constitucional 132/2023, promulgada em 20/12/2023 com a inclusão expressa dos componentes de ESG: Art. 145, §3º “O Sistema Tributário Nacional deve observar os princípios da simplicidade, da transparência, da justiça tributária, da cooperação e da defesa do meio ambiente”. Diante da alta relevância do compromisso ESG e dos seus impactos positivos para toda a sociedade, cada vez mais empresas buscam inovar em Governança, aplicando IA no Back Office, com hiperautomação, mudança de cultura e, principalmente, repensando processos e sua forma de se relacionar com clientes e fornecedores. Com mais de 500 empresas, médias e grandes, já atendidas pela ROIT, tive o privilégio de conduzir ou acompanhar boa parte delas em sua transformação digital em Governança do Back Office e Governança Tributária, usando nossas soluções de IA nos últimos 5 anos. A partir disso, fiz um breve resumo em 7 passos, que pode facilitar a integração bem-sucedida da IA na governança, além de reforçar o comprometimento com as melhores práticas sustentáveis e responsáveis, essenciais para uma sólida estratégia ESG: 1. Defina com clareza os objetivos e dê poder para uma condução transversal entre diferentes áreas Um dos grandes desafios para a transformação efetiva do Back Office , alinhado com as melhores práticas de ESG, é o fato de envolver diferentes áreas, pessoas e até diretorias. Não são raros os conflitos entre o diretor de compras, o CFO, o Head de Tax, o diretor de contabilidade, a auditoria e, claro o CTO, porque se trata de mexer nos processos, nos times e na tecnologia de todas essas pessoas e muitas outras. Integrá-las (de verdade) exige que o CEO dê poder para uma delas conduzir a transformação. Nos nossos clientes, temos visto a liderança partir de uma diretoria de transformação digital diretamente ligada ao CEO e, em muitos casos, liderada por Tax, apoiada pelo CFO. Em todos os casos, com apoio indispensável de TI, para garantir a segurança e integração assertiva com o ERP. 2. Jogue fora os vícios e processos ultrapassados Muitas empresas (equivocadamente, na minha humilde opinião) gastam meses mapeando processos para só automatizá-los depois. Além de um desperdício tremendo de tempo e dinheiro, isso é “robotizar o erro”. Esqueça o “AS IS” e foque no “TO BE” inovador, com foco em como obter resultados superiores, com o Mínimo Humano Possível. 3. Teste diferentes tecnologias e soluções antes de escolhê-las Pesquise e selecione as ferramentas e soluções de IA mais adequadas, que tragam conteúdo e as melhores práticas, em nuvem, com alta escalabilidade, segurança e, principalmente, que atendam ao conceito de OTT (Over-The-Top) . Quanto mais agnóstica a solução, melhor, para comportar o crescimento e evolução da sua empresa. Teste as soluções, comparando tudo que foi feito nos últimos 3 meses, por exemplo, no seu Back Office , para serem operados pela solução de IA. Isso garantirá uma análise legítima baseada no seu cenário, na sua realidade de complexidade e especificidades. Mas sem se prender ao “COMO”, afinal, o processo precisa ser melhor, o “TO BE” tem que ser inovador. 4. Deixe as pessoas tranquilas para inovarem, com a transformação digital responsável: cultura, transparência e comunicação Quando as pessoas entendem o poder da IA elas ficaram realmente preocupadas. Elas passam a acreditar que a perda do seu emprego ou do seu poder é algo factível e de curtíssimo prazo. Por isso, é fundamental tranquilizá-las, com planos de realocação e crescimento profissional, acompanhados pelas disrupções dos processos, métodos e tecnologias que serão implementadas. Fomente uma cultura organizacional que valorize a inovação, a aprendizagem contínua e a sustentabilidade. Mantenha a transparência sobre o uso de IA e seus impactos nos objetivos de ESG com stakeholders internos e externos. Comunique progressos, aprendizados e sucessos regularmente, promovendo uma imagem positiva da empresa. 5. Implementação Gradual com Quick-Wins Comece pelo que dói mais. As áreas mais críticas e com maiores volumes são as que podem gerar ganhos rápidos e comprovar o valor da inovação. Muitos dos nossos clientes na ROIT da solução de Invoice-To-Pay, por exemplo, começaram implementando a transformação no fluxo completo de Notas Fiscais de Serviços Tomados, que não têm padronização e são recheadas de complexidades, erros, multas e até autuações fiscais. Com poucas semanas já conseguem resolver problemas crônicos que se arrastam por anos. 6. Monitoramento e Avaliação de Indicadores Comparáveis Defina com clareza o que é esperado pela inovação em Governança do Back Office , com KPIs possíveis de serem monitorados. Minha sugestão é usar “ % de documentos SEM intervenção humana ” - que pode iniciar baixo, e com o aprendizado e retreino de IA pode atingir níveis superiores a 95% - e “ Tempo Médio de Intervenção Humana ”- para medir as exceções que exigirem ação humana, o tempo deve ser o menor possível, afinal, o tempo é raro e caro. Deve ser utilizado em atividades nobres, nas análises profundas e decisões estratégicas. 7. Feedback e Melhoria Contínua A inovação de hoje estará defasada em breve, por isso é fundamental poder reavaliar, repensar e evoluir os processos facilmente, com uma solução low-code e de alto poder de aprendizado de IA. Até aqui é o presente, talvez emergencial em muitos aspectos, dependendo do nível de eficiência em Governança que a sua empresa está hoje. Mas saiba que o FUTURO DA GOVERNANÇA É EM BLOCKCHAIN: com transparência e segurança inquestionáveis, com execução automática e auditoria real-time de todas as operações contábeis, fiscais e financeiras. A adoção de registros contábeis e financeiros em blockchain é uma revolução para a governança corporativa, trazendo um nível inédito de confiabilidade para as operações empresariais. Essa tecnologia de natureza descentralizada e imutável, permite que as transações sejam registradas de maneira segura e inalterável, garantindo a integridade dos dados financeiros, sem espaço para criatividade contábil e manipulação fiscal. Para empresas comprometidas com as práticas de ESG, o blockchain é uma ferramenta poderosa para fortalecer a confiança dos stakeholders , incluindo o fisco. A implementação de registros em blockchain pode simplificar auditorias, reduzir a possibilidade de fraudes e erros humanos, e garantir uma verdade única e confiável sobre as posições financeiras da empresa. Isso melhora radicalmente a eficiência operacional e posiciona a empresa na vanguarda da inovação em governança, alinhando suas práticas de gestão com os mais altos padrões de responsabilidade e integridade exigidos hoje pelo mercado e pela sociedade. Se você quer impulsionar o sucesso da sua empresa e da sua carreira entre em contato com os nossos especialistas em Inteligência Artificial e conheça nossas soluções: roit.com.br

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Inovação em Governança
Por Lucas Ribeiro 09 abr., 2024
ESG (Environmental, Social, and Governance) representa um conjunto de critérios utilizados para avaliar as práticas sustentáveis e éticas de uma empresa, refletindo seu impacto ambiental (E), responsabilidade social (S) e qualidade de governança (G). Felizmente, muitas empresas têm feito progressos significativos nos aspectos ambientais e sociais, concentrando esforços em reduzir suas pegadas ecológicas e promover práticas melhores de trabalho. Mas é um fato também que o componente de governança frequentemente recebe menos atenção. Talvez seja pela crença de que os grandes ERPs resolvem tudo quando o tema é gestão e qualidade do Back Office . Não vamos tirar o mérito dos softwares de gestão, pelo contrário, eles são fundamentais. Mas são operados por pessoas, que podem errar, intencionalmente ou não, por serem guiados por processos muitas vezes não eficientes, presos ao passado. Logo, para realmente fortalecer o pilar de Governança, o que as empresas devem buscar é assegurar que seus processos financeiros, fiscais e contábeis sejam conduzidos com a menor dependência possível de intervenção humana para garantir a efetividade de todos os pressupostos de ESG. Nesse contexto, a Inteligência Artificial surge como a principal força transformadora do back office , a partir do momento em que os processos podem ser completamente repensados, baseados em aprendizado histórico e aprendizado contínuo, reduzindo significativamente a necessidade de atuação humana desde a origem até a conclusão de todas as etapas envolvidas. Uma outra mudança fundamental pode ser viabilizada com o uso da IA: os lançamentos financeiros, contábeis e fiscais serem iniciados e guiados exclusivamente com um documento (nota fiscal, contrato, boleto, etc.) sem contato humano (touchless document) , algo distante da realidade para muitas empresas que ainda recebem notas fiscais por e-mail (ou fisicamente!) e dependem de um usuário para iniciar e concluir os lançamentos no ERP. Mas sem isso não é possível cumprir a meta de governança em ESG. Essas questões foram superadas pela Equatorial Energia, por exemplo, que sempre investe em inovação e nas melhores práticas ESG. Uma das soluções de IA utilizada é a de I nvoice-To-Pay, da ROIT, com o processo completo de recebimento de notas fiscais de serviços diretamente no Portal do Fornecedor, com processamento completo em menos de 6 minutos, em média, considerando validação de pedido de compra, folha de medição, análise fiscal com IA, contas a pagar e lançamento completo no SAP. Além da redução expressiva de tempo e do aumento de eficiência, a Companhia garante a transparência máxima com fornecedores e o compliance fiscal, itens essenciais no conjunto das melhores práticas de ESG. Libertar as pessoas dos processos de Back Office também aciona o componente Social de ESG, ao permitir que as pessoas se dediquem às atividades mais nobres da Companhia e melhor remuneradas, a partir do consumo de dados em tempo real com Analytics poderosos. Isso é ESG. É permitir que as pessoas cresçam com mais velocidade e se desenvolvam, ao mesmo tempo que são reduzidas as ineficiências de Back Office , que prejudicam o componente de Governança, que turvam a gestão sobre dados passados e obsoletos (fechamento contábil depois do dia 5? Convenhamos, é informação vencida, já foi e não há muito a ser feito). A Governança tributária também é um componente ESG e exige muito mais do que atenção e boas equipes com muito conhecimento; exige cruzamento poderoso de grandes volumes de dados com bases amplas de conhecimento. O SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) é a fonte confiável e oficial dos dados tributários e a primeira a ser analisada e questionada pelo Fisco. O que viabiliza, por outro lado, o uso desses dados estruturados para serem comparados com os de outras empresas, de forma anonimizada (algo que a própria Receita Federal faz). Um bom exemplo de aplicação da IA nesse processo de governança tributária é a solução Tax Deep Discovery, da ROIT, capaz de analisar enormes volumes de dados tributários e financeiros, identificando padrões, inconsistências e oportunidades de otimização fiscal, a partir do cruzamento com mais de 2,1 bilhões de cenários já mapeados. Esse nível de análise e automação não apenas aprimora a conformidade e reduz riscos, mas também fortalece a confiança dos stakeholders, ao garantir que as práticas tributárias da empresa estão alinhadas com os mais altos padrões de integridade e transparência. Além disso, a IA consegue identificar riscos potenciais que poderiam passar despercebidos pelo olhar humano, oferecendo insights valiosos para uma tomada de decisão mais robusta. Isso significa que, ao invés de simplesmente reagir a problemas de compliance quando eles surgem, a Companhia pode se antecipar, evitando complicações antes mesmo que elas ocorram. A IA está se tornando indispensável para empresas que querem manter suas operações eficientes e alinhadas com os valores de sustentabilidade e responsabilidade social que definem os critérios ESG. A chamada “Agenda Verde” em matéria tributária foi contemplada, inclusive, pela Reforma Tributária, na Emenda Constitucional 132/2023, promulgada em 20/12/2023 com a inclusão expressa dos componentes de ESG: Art. 145, §3º “O Sistema Tributário Nacional deve observar os princípios da simplicidade, da transparência, da justiça tributária, da cooperação e da defesa do meio ambiente”. Diante da alta relevância do compromisso ESG e dos seus impactos positivos para toda a sociedade, cada vez mais empresas buscam inovar em Governança, aplicando IA no Back Office, com hiperautomação, mudança de cultura e, principalmente, repensando processos e sua forma de se relacionar com clientes e fornecedores. Com mais de 500 empresas, médias e grandes, já atendidas pela ROIT, tive o privilégio de conduzir ou acompanhar boa parte delas em sua transformação digital em Governança do Back Office e Governança Tributária, usando nossas soluções de IA nos últimos 5 anos. A partir disso, fiz um breve resumo em 7 passos, que pode facilitar a integração bem-sucedida da IA na governança, além de reforçar o comprometimento com as melhores práticas sustentáveis e responsáveis, essenciais para uma sólida estratégia ESG: 1. Defina com clareza os objetivos e dê poder para uma condução transversal entre diferentes áreas Um dos grandes desafios para a transformação efetiva do Back Office , alinhado com as melhores práticas de ESG, é o fato de envolver diferentes áreas, pessoas e até diretorias. Não são raros os conflitos entre o diretor de compras, o CFO, o Head de Tax, o diretor de contabilidade, a auditoria e, claro o CTO, porque se trata de mexer nos processos, nos times e na tecnologia de todas essas pessoas e muitas outras. Integrá-las (de verdade) exige que o CEO dê poder para uma delas conduzir a transformação. Nos nossos clientes, temos visto a liderança partir de uma diretoria de transformação digital diretamente ligada ao CEO e, em muitos casos, liderada por Tax, apoiada pelo CFO. Em todos os casos, com apoio indispensável de TI, para garantir a segurança e integração assertiva com o ERP. 2. Jogue fora os vícios e processos ultrapassados Muitas empresas (equivocadamente, na minha humilde opinião) gastam meses mapeando processos para só automatizá-los depois. Além de um desperdício tremendo de tempo e dinheiro, isso é “robotizar o erro”. Esqueça o “AS IS” e foque no “TO BE” inovador, com foco em como obter resultados superiores, com o Mínimo Humano Possível. 3. Teste diferentes tecnologias e soluções antes de escolhê-las Pesquise e selecione as ferramentas e soluções de IA mais adequadas, que tragam conteúdo e as melhores práticas, em nuvem, com alta escalabilidade, segurança e, principalmente, que atendam ao conceito de OTT (Over-The-Top) . Quanto mais agnóstica a solução, melhor, para comportar o crescimento e evolução da sua empresa. Teste as soluções, comparando tudo que foi feito nos últimos 3 meses, por exemplo, no seu Back Office , para serem operados pela solução de IA. Isso garantirá uma análise legítima baseada no seu cenário, na sua realidade de complexidade e especificidades. Mas sem se prender ao “COMO”, afinal, o processo precisa ser melhor, o “TO BE” tem que ser inovador. 4. Deixe as pessoas tranquilas para inovarem, com a transformação digital responsável: cultura, transparência e comunicação Quando as pessoas entendem o poder da IA elas ficaram realmente preocupadas. Elas passam a acreditar que a perda do seu emprego ou do seu poder é algo factível e de curtíssimo prazo. Por isso, é fundamental tranquilizá-las, com planos de realocação e crescimento profissional, acompanhados pelas disrupções dos processos, métodos e tecnologias que serão implementadas. Fomente uma cultura organizacional que valorize a inovação, a aprendizagem contínua e a sustentabilidade. Mantenha a transparência sobre o uso de IA e seus impactos nos objetivos de ESG com stakeholders internos e externos. Comunique progressos, aprendizados e sucessos regularmente, promovendo uma imagem positiva da empresa. 5. Implementação Gradual com Quick-Wins Comece pelo que dói mais. As áreas mais críticas e com maiores volumes são as que podem gerar ganhos rápidos e comprovar o valor da inovação. Muitos dos nossos clientes na ROIT da solução de Invoice-To-Pay, por exemplo, começaram implementando a transformação no fluxo completo de Notas Fiscais de Serviços Tomados, que não têm padronização e são recheadas de complexidades, erros, multas e até autuações fiscais. Com poucas semanas já conseguem resolver problemas crônicos que se arrastam por anos. 6. Monitoramento e Avaliação de Indicadores Comparáveis Defina com clareza o que é esperado pela inovação em Governança do Back Office , com KPIs possíveis de serem monitorados. Minha sugestão é usar “ % de documentos SEM intervenção humana ” - que pode iniciar baixo, e com o aprendizado e retreino de IA pode atingir níveis superiores a 95% - e “ Tempo Médio de Intervenção Humana ”- para medir as exceções que exigirem ação humana, o tempo deve ser o menor possível, afinal, o tempo é raro e caro. Deve ser utilizado em atividades nobres, nas análises profundas e decisões estratégicas. 7. Feedback e Melhoria Contínua A inovação de hoje estará defasada em breve, por isso é fundamental poder reavaliar, repensar e evoluir os processos facilmente, com uma solução low-code e de alto poder de aprendizado de IA. Até aqui é o presente, talvez emergencial em muitos aspectos, dependendo do nível de eficiência em Governança que a sua empresa está hoje. Mas saiba que o FUTURO DA GOVERNANÇA É EM BLOCKCHAIN: com transparência e segurança inquestionáveis, com execução automática e auditoria real-time de todas as operações contábeis, fiscais e financeiras. A adoção de registros contábeis e financeiros em blockchain é uma revolução para a governança corporativa, trazendo um nível inédito de confiabilidade para as operações empresariais. Essa tecnologia de natureza descentralizada e imutável, permite que as transações sejam registradas de maneira segura e inalterável, garantindo a integridade dos dados financeiros, sem espaço para criatividade contábil e manipulação fiscal. Para empresas comprometidas com as práticas de ESG, o blockchain é uma ferramenta poderosa para fortalecer a confiança dos stakeholders , incluindo o fisco. A implementação de registros em blockchain pode simplificar auditorias, reduzir a possibilidade de fraudes e erros humanos, e garantir uma verdade única e confiável sobre as posições financeiras da empresa. Isso melhora radicalmente a eficiência operacional e posiciona a empresa na vanguarda da inovação em governança, alinhando suas práticas de gestão com os mais altos padrões de responsabilidade e integridade exigidos hoje pelo mercado e pela sociedade. Se você quer impulsionar o sucesso da sua empresa e da sua carreira entre em contato com os nossos especialistas em Inteligência Artificial e conheça nossas soluções: roit.com.br
Por Lucas Ribeiro 26 mar., 2024
Muitas empresas ainda enfrentam o crônico desafio da ineficiência em gestão de compras, escriturações fiscais de entradas e pagamentos a fornecedores. Erros, atrasos, multas e juros são apenas alguns dos reflexos percebidos por diferentes áreas, principalmente dos requisitantes, que precisam atender e contornar situações desastrosas com fornecedores, quando não precisam se preocupar até mesmo em lançar notas fiscais e conhecer regras de retenções, bases de cálculo e alíquotas (um absurdo, convenhamos). Os fornecedores têm até evitado trabalhar com grandes corporações que, apesar da capacidade financeira admirável, acabam por atrasar ou dificultar demais o recebimento de notas fiscais e pagamentos. Em geral, por pura burocracia interna. O processo de pagamento a fornecedores é dependente de várias etapas, diferentes pessoas e áreas, iniciando-se na requisição de compra e percorrendo uma extensa jornada que envolve validações fiscais e contábeis, até alcançar o departamento de contas a pagar e, finalmente, serem processadas no banco. Esse labirinto operacional é ainda mais complicado pela diversidade e pelo volume de documentos — notas fiscais de mercadorias adquiridas, notas fiscais de serviços tomados, conhecimentos de transporte, faturas, notas de débitos, boletos bancários, invoices, pedidos de compra — que chegam em momentos distintos, formatos diversos (XML, PDF, Imagem) e por diferentes canais (e-mails, baixas automáticas, portais, etc). As médias e grandes companhias, agora mais do que nunca, precisam adotar estratégias de centralização e hiperautomação, confiando a gestão integral do fluxo para “ Procure-To-Pay ”, uma área com super poderes, já implementada por muitas companhias globais. É a área de P2P a responsável por integrar e otimizar essas operações, garantindo agilidade, precisão e, sobretudo, pontualidade nos pagamentos e no relacionamento com fornecedores e requisitantes internos. Para garantir o sucesso da implementação em Procure-To-Pay é essencial a implementação da Inteligência Artificial e da hiperautomação, introduzindo a capacidade de aprender e de se adaptar a padrões complexos e tomar decisões. Isso aumenta a assertividade, a velocidade de processamento e reduz o risco de erros humanos, além de liberar recursos valiosos para tarefas mais estratégicas. À medida que avançamos para um futuro cada vez mais digitalizado, a hiperautomação end-to-end , alimentada pela inteligência artificial, define o novo padrão para a excelência operacional no universo do P2P, prometendo transformar radicalmente a maneira como as empresas conduzem suas operações financeiras. A integração de compras, contabilidade, gestão de fornecedores, recebimento fiscal, controladoria, tax , tesouraria (contas a pagar) e até auditoria, por si só, já representam uma baita transformação e evolução. Mas quero destacar aqui dez tendências que acredito serem as principais em Procure-To-Pay nos próximos 5 anos, em busca de eficácia operacional e excelência estratégica: Hiperautomação End-To-End do Processo de Pagamentos, com aplicações de IA : a hiperautomação utiliza uma combinação de tecnologias, incluindo Inteligência Artificial (IA), robotização, big data e analytics, para automatizar todas as etapas de processos de P2P de ponta a ponta, das mais simples até as mais complexas. Isso não apenas acelera o ciclo de pagamento, mas também elimina erros humanos. A abordagem da ROIT para incorporar IA reflete esta tendência, possibilitando a análise e processamento automáticos de notas fiscais, boletos, invoices e faturas, de ponta a ponta, oferecendo insights preditivos que otimizam as decisões financeiras. Conheça a Esteira de Invoice-To-Pay: 2. Integração Perfeita entre Compras, Fiscal, Contábil e Contas a Pagar : a integração entre essas áreas é fundamental para maximizar a eficiência operacional e reduzir atritos no processo. O desafio da transformação é reunir os líderes dessas áreas e convencê-los a entregar boa parte de suas atividades para uma plataforma única de hiperautomação. As empresas que o fizeram colhem os frutos dessa mudança, conseguem ter visão integral e real time do processo, além de serem extremamente estratégicas na gestão e tomada de decisões. 3. Gestão Compartilhada com Fornecedores e um Portal de Fornecedores Self-Service : o Portal de Fornecedores é utilizado por diversas companhias, mas muitos de maneira limitada e onerosa operacionalmente ao fornecedor. A tendência que acredito é de Portais realmente colaborativos, que ofereçam facilidades aos fornecedores, como cadastros rápidos, atualizações automáticas, validações de conta bancária em tempo real (sem a necessidade de enviar comprovante da conta bancária), envio e acompanhamento de documentos, notas fiscais, faturas e boletos, possibilidade de antecipar recebíveis em poucos clientes e, até mesmo, gerar relatórios prontos de tributos retidos. Tudo isso já é possível com o Portal do Fornecedor da ROIT ;) Veja mais no meu outro artigo Melhores Práticas para a Implementação de um Portal do Fornecedor e os Benefícios para Gestão de Compras e Contas a Pagar . 4. Detecção e Prevenção de Fraudes : a utilização de tecnologias avançadas para identificar padrões anormais e potenciais fraudes com IA é essencial para garantir a segurança do processo que mais movimenta recursos financeiros em uma empresa, o Procure-to-Pay (P2P). Notas canceladas, contas bancárias falsas, boletos divergentes, notas fiscais fabricadas e registros contábeis falsos, exigem soluções tecnológicas sofisticadas de combate à fraude. Confiar exclusivamente na vigilância humana para monitorar essas atividades só aumenta a probabilidade de erros e desvios financeiros. Para saber mais sobre esse tema, recomendo a leitura do meu artigo Pagamentos Sob Suspeita: Desvendando Fraudes no Contas a Pagar e nos Lançamentos Contábeis e Fiscais . 5. Antecipação de Pagamentos a Fornecedores. Redução do Custo Financeiro aos Fornecedores : oferecer opções de pagamento antecipado beneficia tanto fornecedores, por melhorar o fluxo de caixa com condições de juros melhores (pois o risco é menor - Risco Sacado), quanto a sua empresa, que pode operar com FIDC próprio ou gerar receita de rebate usando outros fundos. Essa oferta ainda encontra resistências, em razão do efeito “Americanas”, que escolheu um caminho não ortodoxo, digamos assim. Mas é perfeitamente lícita a operação de “Risco Sacado” e pode ser contabilizada corretamente pela sua empresa, inclusive, de maneira totalmente automática, sem depender de pessoas para operar o crédito aos fornecedores. 6. Controles de Compliance e Regulatórios : manter a conformidade com as leis e regulamentos locais e internacionais é indiscutível. Mas como garantir que todas as regras de negócio sejam respeitadas pelas pessoas dentro da organização? Ainda que muitos ERPs tenham controles rigorosos, nós sabemos que a vida real é diferente e permite uma série de contornos, o que fica totalmente distante quando se tem uma IA operando em conjunto, para pré-auditar ou ainda para executar a auditoria real time no fluxo completo. Essa é uma grande tendência: auditorias em tempo real. 7. Analytics Poderosos com Relatórios Financeiros e Análises Avançadas : enquanto muita gente espera fechar o mês, a tendência aqui é de análises em tempo real, dashboards recheados de cruzamentos de dados e, principalmente, análises preditivas, baseadas em histórico e projeções. Mudança no comportamento de preços por itens, por fornecedor, por região, por período são apenas algumas das informações valiosas a serem fornecidas e consumidas pela área estratégica de P2P. 8. Blockchain para Transparência e Segurança : o blockchain tem o potencial de revolucionar o P2P, oferecendo uma segurança incomparável e transparência em cada transação, sem a interferência e manipulação humana. Embora a implementação possa ser complexa, a integração de tecnologias de blockchain nas soluções da ROIT, por exemplo, já são possíveis e garantem o que há de mais sofisticado em confiabilidade de dados. 9. Utilização de Soluções OTT (Over-The-Top) Integrando Todas as Plataformas da Companhia : a cada dia que passa temos mais soluções de tecnologia especializadas. Provavelmente você tem na sua empresa um ERP (SAP, Protheus, Oracle), um CRM (SalesForce, HubSpot), um sistema de chamados como ServiceNow ou Jira, um sistema de atendimento, um de transporte e, claro, o bom e velho Excel de guerra. Não é verdade? Mas fazer todos esses sistemas falarem a mesma língua não é uma tarefa fácil, em especial quando eles precisam entender de contabilidade, fiscal, financeiro e compras. Se você ainda não leu, reserve um tempo especial para esse artigo: Como vencer as 4 versões da verdade na gestão fiscal e financeira com IA e a Inovação OTT (Over-The-Top) da ROIT . 10. Eliminação Máxima de Etapas Humanas nos Processos, com a Aplicação do Mínimo Humano Possível : a Inteligência Artificial permite libertar as pessoas de inúmeras tarefas operacionais e analíticas, para que elas possam focar em atividades de maior valor agregado. No entanto, você já parou para pensar quanto do seu dia é consumido lendo e respondendo e-mails? Quanto tempo é necessário para aprovar um pedido de compra? E quanto a receber notas fiscais, abrir e-mails, visualizar PDFs, responder ou encaminhar essas mensagens? É provável que muitos de nós não tenhamos a exata noção desses tempos, muito menos acesso a esses dados detalhados. Essa falta de conhecimento e medição precisa nos impede de valorizar adequadamente nosso recurso mais escasso e valioso: o tempo! Por isso, uma grande tendência em P2P é o “Mínimo Humano Possível” com o controle rigoroso de Time Tracking . Você pode se aprofundar nesse artigo sobre essa tendência: Invoice-To-Pay: A Inteligência Artificial e o Mínimo Humano Possível nessa jornada . Estas tendências não são apenas transformações tecnológicas; elas representam um novo paradigma no mundo corporativo, onde a inovação, a eficiência e a segurança caminham lado a lado, quando diversos processos são repensados, recriados e unificados com IA e a hiperautomação. Se você quer impulsionar o sucesso da sua empresa e da sua carreira, em um mercado cada vez mais competitivo, entre em contato com os nossos especialistas em hiperautomação e conheça nossas soluções: https://www.roit.com.br/produto/esteira-de-invoice-to-pay
Notícias tributárias ROIT
12 mar., 2024
Em vista disso, a exclusão do ICMS-ST da base de cálculo do PIS e da Cofins somente será válida a partir de 14.12.2023, exceto para os contribuintes que discutem a questão em ações judiciais em procedimentos administrativos.
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