Os principais jornais destacam hoje uma lista de opções que começou a ser apresentada ao ministro Fernando Haddad por sua equipe no Ministério da Fazenda para elevar a arrecadação, reduzir despesas e, com isso, gerar impacto de até R$ 223 bilhões nas contas públicas. As medidas ainda estão em fase inicial de discussão, e são tratadas como um cardápio para avaliação de Haddad, conforme anotam as reportagens sobre o assunto. Nessa lista, no campo de interesse tributário, destacam-se, conforme anota a FOLHA DE S.PAULO, “a redução do alcance da desoneração sobre combustíveis na comparação com o ano passado (R$ 28,67 bilhões), a possibilidade de desfazer o corte de 35% nas alíquotas do IPI adotado pela gestão anterior (R$ 9,01 bilhões) e a revogação do corte de PIS/Cofins sobre receitas financeiras de grandes empresas (R$ 4,4 bilhões)”, além da reoneração do IOF, com impacto de R$ 470 milhões. Na lista apresentada por Haddad também foi incluído, sem maiores detalhes, “incentivo extraordinário à redução da litigiosidade no Carf”, com impacto potencial de R$ 53,77 bilhões.
Em entrevista ao portal 247, registra o jornal O ESTADO DE S. PAULO, Fernando Haddad declarou ainda que o governo pretende fazer um “pente-fino” nas deduções do Imposto de Renda relativas a gastos com saúde. Ele chegou a mencionar caso de tratamento estético sendo abatido como despesa médica. “A primeira providência é fazer um pente fino em abuso. Toda vez que não tem teto, limite, de dedução se identifica abuso. Isso é insignificante na proporção geral, mas moralmente e eticamente falando é importante coibir e fechar esse tipo de torneira”, disse o ministro.
Na coluna Painel S/A, da FOLHA, nota informa que a Abrape, associação de promotoras de eventos, avalia ir à Justiça contra a portaria do Ministério da Economia que excluiu dezenas de atividades econômicas da relação de beneficiários do Perse, o programa que garante, a empresas do setor de turismo e eventos prejudicadas pela pandemia, a uma isenção de cinco anos em tributos federais. Como registra a coluna, a associação considera que “a portaria pode impactar empresas prestadoras de serviços como alimentação e segurança privada para eventos, que ficaram de fora da lista de segmentos contemplados”.
Fonte: FCR Law News, 04/01/2023.
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