Muito se sabe sobre os processos extremamente burocráticos enfrentados por diversos segmentos nas áreas fiscal e financeira.
Entretanto, uma pauta que ainda está sendo desmistificada é a automação contábil e fiscal destes processos em grandes setores, como o de energia, e como a automação pode ser melhorada, quando substituída pela Hiperautomação.
De acordo com artigo publicado pela Cigniti Technologies em dezembro de 2021, as empresas dos setores de energia e utilidades estão entre as primeiras a implementar a Hiperautomação. Muitas delas já automatizaram grande parte de seus processos de agendamento de tarefas, cobrança e gerenciamento de contas, por exemplo.
Enquanto a automação fiscal permite que parte das tarefas sejam realizadas por um software, a Hiperautomação fiscal consiste em uma adoção de soluções que combinam IA (inteligência artificial) + RPA (automação de processos robóticos) + Analytics (análise de dados), que juntos, otimizam e transformam totalmente as atividades fiscais de empresas, trazendo inúmeros benefícios que compensam a luta com aqueles que resistem às mudanças e têm receios de perderem seus empregos.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), o Brasil é um dos países com maior carga tributária no mundo. Uma gestão tributária incorreta ou demorada em um setor como o de energia pode fazer com que muitos recursos sejam desperdiçados e trazer sérios problemas fiscais.
Acompanhe este artigo para entender mais sobre esse processo revolucionário de automação, as diferenças entre automação e Hiperautomação e como seu uso pode poupar tempo, dinheiro e mão de obra ao setor de energia.
No Brasil, o setor de energia é uma das alavancas principais para a retomada da economia pós-pandemia de Covid-19, movimentando mais de R$ 400 bilhões por ano, segundo dados do Ministério de Minas e Energia registrados em maio de 2021.
A legislação tributária brasileira é complexa e muda constantemente, isso pode atrapalhar a gestão financeira de qualquer empresa, causando um enorme gasto de tempo por parte da equipe destinada para tal função.
A complexidade fiscal do setor de energia começa à medida que cada uma das concessionárias atende diversos municípios e estados que possuem sistemas de tributos específicos e não padronizados, daí a necessidade de uma automação fiscal e contábil de qualidade.
Além disso, neste setor a legislação colocou o fornecimento de energia sobre a incidência de ICMS, assim como mercadorias. Isto gera uma dor ainda maior à indústria, além de todos os aspectos regulatórios, com determinações pesadas da ANEEL, que impactam até mesmo a tributação das empresas do setor
Segundo a PwC e o Instituto Acende Brasil, os impostos do setor elétrico representam quase 50% dos custos de operação das empresas do setor de energia. Este número reflete diretamente no preço final para os consumidores.
A partir deste ponto, a tecnologia de automação até pode auxiliar em alguns processos fiscais e contábeis, porém, a Hiperautomação pode desempenhar um papel fundamental auxiliando as empresas do segmento na gestão de todos os processos, contribuindo para maior eficiência e melhores resultados substituindo atividades manuais com até 98% de acuracidade.
A IA (Inteligência Artificial) da ROIT, por exemplo, interpreta 32 tipos de documentos de entrada (compras e pagamentos), além de já ter classificado e extraído mais de 20 milhões de documentos com OCR (Optical Character Recognition - Reconhecimento Ótico de Caracteres) e NLP (Natural Language Processing) oferecendo uma transformação digital inteligente para diversos setores.
Estas tecnologias podem ser aplicadas em áreas tributárias, fiscais e financeiras das empresas. Já pensou na possibilidade de finalizar o processo de entrada de uma nota fiscal que pode levar dias em menos de 5 minutos? Diferente do processo de automação simples, com a Hiperautomação isso se torna possível.
Uma das dores principais de indústrias de energia na hora de buscar soluções tecnológicas é a de lidar com o volume de informações.
A automação fiscal e financeira permite que sejam automatizados os processos de pagamentos (folha, tributos, fornecedores), cobranças e extratos bancários trazendo benefícios para a empresa, tais como melhor controle financeiro, redução de falhas, aumento da assertividade e segurança de dados. Parece ótimo, não é mesmo? Mas tem como melhorar!
Com cerca de 2,1 bilhões de cenários fiscais possíveis no Brasil, torna-se humanamente impossível entender cada um deles de forma individual, até mesmo com ferramentas de automação. Porém, robôs especializados podem analisar essa diversidade de cenários em questão de segundos, entregando o melhor caminho a ser percorrido fiscalmente.
O uso das tecnologias como a da ROIT, de Hiperautomação, torna as ações preditivas, pois é possível ter respostas rápidas e prever cenários a curto, médio e longo prazo, tendo, assim, uma bússola que aponta as melhores soluções no que diz respeito ao impacto contábil e fiscal das inúmeras normas brasileiras.
Segundo José Enrique Teixeira Reinoso, advogado tributarista, e membro efetivo da Comissão de Energia, Petróleo e Gás do IAB Nacional, o setor de energia poderá ser uma grande vítima na 2ª fase da Reforma Tributária, isso se deve às várias modificações tributárias realizadas, e inevitavelmente isso aumentaria a carga tributária efetiva do setor.
Com ou sem reforma, essas mudanças constantes na legislação complicam ainda mais o cotidiano das empresas, trazendo problemas em questão de prazo e induzindo a erros no pagamento de tributos, atingindo diretamente os setores contábeis e fiscais.
Por fim, apesar da questionável justiça fiscal desses projetos de Reforma Tributária apresentados, é indiscutível o abalo que pode causar no setor de energia. A Hiperautomação vem como uma grande aliada automatizando processos e trazendo resultados mais rápidos e assertivos, com o acompanhamento de legislações por robôs inteligentes.
O uso de robôs nas operações fiscal e contábil tem se tornado uma pauta constante, o RPA (Robotic Process Automation) tem gerado melhorias nas atividades contábeis repetitivas, principalmente, naquelas com grande volume de dados.
A automação fiscal por si só já deve reduzir a necessidade da intervenção humana nos trabalhos repetitivos do departamento fiscal de uma empresa contribuindo para tornar processos mais estáveis, mas a Hiperautomação pode elevar exponencialmente os níveis de qualidade e precisão dos serviços prestados.
Essa automação tem se tornado comum e, hoje, é uma das formas mais corretas e assertivas de aumentar a eficiência na gestão financeira, fiscal e contábil, economizando tempo, dinheiro e mão de obra que poderia ser utilizada em áreas mais estratégicas.
Entretanto, a automação simples pode ser restrita a algumas operações e não processam um grande volume de dados com tanta precisão e rapidez. Além de serem caras, substituem pessoas e, por vezes, apenas tornam a ineficiência automática, sem uma efetiva mudança de processos.
A Hiperautomação eleva os níveis de automação e sua qualidade com uma acuracidade jamais vista. Ela se tornou uma opção fundamental para setores complexos como o de energia, a partir do redesenho completo de processos e atividades.
Em outras palavras, é fazer automaticamente da melhor maneira possível com robôs e Inteligência Artificial e não igual ao que se faz com humanos.
Em suma, a automação reproduz atividades humanas, enquanto a Hiperautomação reinventa o processo e busca resultados melhores, sem necessidade de trabalho humano. Utilizando todo o poder combinado das tecnologias de RPA, IA e Analytics é possível entregar resultados muito mais rápidos e precisos.
Algo exposto pela pandemia de Covid-19 enfrentada nos últimos anos foi a necessidade do aumento de flexibilidade nas empresas, ao mesmo tempo em que reduzem custos.
Segundo a consultoria global de tecnologia, Gartner, um dos caminhos mais promissores para esse objetivo é a Hiperautomação, ou hyperautomation.
A poderosa combinação de várias tecnologias com foco em transformação digital inteligente leva a um resultado de Hiperautomação robusta, do início ao fim do processo, utilizando dados para proporcionar inteligência e amplitude, entregando resultados mais sólidos e duradouros.
Um grande exemplo de Hiperautomação fiscal e financeira é a Esteira de Hiperautomação da ROIT, reconhecida internacionalmente através de sua solução de Hiperautomação end-to-end de compras e pagamentos, para mais de 30 tipos de documentos.
Através de um processo simples e inteligente, a Esteira de Hiperautomação da ROIT entrega um fluxo exclusivo recebendo os documentos, fazendo a análise tributária, lançamento e o pagamento. Tudo automático através da Inteligência Artificial, direto no seu ERP e no banco.
Um dado curioso é que através de uma pesquisa da IBM realizada em 15 países, a adoção de inteligência artificial como parte das operações nas empresas brasileiras foi maior que a média de outros países: 35% das empresas estão investindo na automação de processos.
Uma pesquisa realizada pela Mckinsey revelou que 50% do trabalho realizado hoje já pode ser automatizado com a tecnologia disponível.
Todavia, muitas empresas tendem a lutar para terceirizar tecnologicamente e conceber abordagens de implantação eficazes utilizando processos de automação.
A indústria de energia está em uma fase de evolução contínua e precisa redefinir sua cadeia de valor, o que exige uma abordagem tecnológica integrada. A adoção antecipada de sistemas inteligentes preparou o setor para a era atual de Hiperautomação.
Tecnologias de ponta como a Hiperautomação agregada à inteligência artificial são fundamentais para capitalizar os objetivos que o setor busca, como a descentralização de tarefas e inovação.
Outros dados do levantamento apontam que o setor de energia tem potencial de automação inteligente, porém, comparado a outros setores, ainda enfrenta dificuldades ao tentar escalar iniciativas de automação.
Embora uma combinação de fatores socioeconômicos e inovação tecnológica esteja levando as empresas de energia a se tornarem empresas digitais é fundamental avaliar as tendências tecnológicas emergentes e implementar um roteiro de transformação digital confiável, escalável e seguro, que ajude as concessionárias a melhorar o desempenho e o custo final ao cliente.
De acordo com o último levantamento do Capgemini Research Institute, sobre Automação Inteligente em Energia, apenas 15% das organizações do setor energético foram capazes de implantar sistemas de automação de uso em escala.
A pesquisa ainda aponta que o setor de energia pode economizar entre US$ 237 bilhões e US$ 813 bilhões com a Hiperautomação em escala.
Confira algumas das vantagens pontuadas pelos entrevistados especialistas do setor energético na pesquisa sobre o uso da Hiperautomação:
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